Sólon de Atenas: a cidadania antiga
Gilda Naécia Maciel de Barros
(com o texto original dos poemas e a tradução)
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O assunto tratado nessa obra foi objeto de pesquisas para a tese de doutoramento Sólon, uma Paideia para a Cidadania, apresentada à Faculdade de Educação da USP em 1973, mas mereceu, para a atual publicação, um reexame mais abrangente, tanto no que se refere à bibliografia quanto à forma. Assim, simplificamos o texto original, reelaborando-o, às vezes deixando de lado observações mais adequadas a um trabalho que visava, então, à obtenção de um grau acadêmico. Na verdade, com essa iniciativa, desejamos estimular uma reflexão específica sobre o tema "Cidadania e Educação", que, em nosso modo de ver, pode ser iluminada com a leitura dos autores antigos, a começar por Sólon, o ateniense.
Antiguidades contemporâneas:
XII semana de estudos clássicos da FEUSP
Os textos deste livro se referem a algumas das conferências proferidas durante as atividades da XII Semana de Estudos Clássicos e Educação da FEUSP– Antiguidades Contemporâneas, ocorrida entre os dias 18 e 22 de maio de 2015. Evento realizado desde 2002, a Semana se propõe a explorar a interface entre a Educação e os Estudos Clássicos, contemplando uma certa especificidade das investigações que têm por objeto a educação, ao apontar para a insuficiência de qualquer campo das ciências humanas – como a filosofia, a história, a sociologia, a economia, a psicologia ou a lingüística, entre outras – ou das ciências especificamente pedagógicas (isto é, originadas dos problemas impostos pela prática educativa, como a docimologia, a taxonomia, a psicopedagogia, a psicologia experimental etc) em esgotar a totalidade do fato educativo.
Os outros, os mesmos: a alteridade no mundo antigo:
XIII Semana de Estudos Clássicos da FEUSP
A XIII Semana de Estudos Clássicos da FEUSP, evento realizado em 2016, organizado pelos professores Alessandra Carbonero Lima e Marcos Sidnei Pagotto-Euzebio trouxe como tema "Os Outros, os Mesmos: a alteridade no mundo antigo", possibilitando discutir-se a questão das diferenças a partir de algumas indagações: Quem é esse outro? Como lidar com ele? De que modo esse outro colabora na constituição do que somos? A partir dessas questões, professores e pesquisadores convidados elaboraram sua contribuição, pensando nas conexões entre o tema proposto com a educação e com o nosso tempo.
O mundo antigo, o livre falar e o livre pensar
XIV Semana de Estudos Clássicos da FEUSP
Este livro aborda o mundo antigo e sua relação com o livre pensamento e a livre expressão. Os organizadores da obra afirmam que a exigência para toda pessoa preocupada com a própria autonomia moral e intelectual, o livre pensamento, seguido de sua necessária contraparte, a livre expressão, parecem sempre ameaçados, seja pelas necessidades materiais e pelo conformismo das gentes (a quem a reflexão aprofundada incomoda, por instalar lentidão na máquina do mundo, cada vez mais ansiosa por velocidade), seja por algo bem pior: certo tipo de autolimitação ou menoridade, a escolha por não pensar por si e, por consequência, a de ter de falar e declarar o que foi pensado por outro. O pensamento, tal como o entendemos, exige lentidão. E a expressão do pensamento, para acontecer, exige, obviamente, alguém que escute, que queira escutar, que leve em conta o que se escutou antes de, por sua vez, expressar o que se pensa. É essa tensão, porém, que mantém vivo o pensamento, garantindo a liberdade mais tipicamente humana.